Publicado em: 30 de março de 2020
O que os olhos não podem ver 

Para: segunda-feira, 30 de março de 2020
Texto: Marcos 14.3-9  

Deixem esta mulher em paz! Por que é que vocês a estão aborrecendo? Ela fez para mim uma coisa muito boa. (Mc 14.6) 

Com muita facilidade se julgam e se condenam as atitudes dos outros. Isso também acontece em relação ao culto a Deus e às demais atitudes cristãs. Alguém que faz uma obra de caridade é logo rotulado por aqueles que são omissos. Manifestações de louvor e culto a Deus são facilmente criticadas, especialmente quando não se encaixam no gosto dos críticos. E o grupo daqueles que querem dizer como as coisas devem ser feitas sempre é maior do que o grupo daqueles que efetivamente as fazem.  

Num povoado próximo de Jerusalém, Betânia, Jesus tinha grandes amigos, entre eles, Lázaro, Marta e Maria. Lá, ele realizou o mais impressionante de seus milagres, ressuscitando Lázaro que tinha falecido já fazia quatro dias. Sentado à mesa na casa de um homem de nome Simão, Jesus foi surpreendido por uma mulher que derramou um frasco de perfume muito precioso sobre ele, demonstrando todo o seu amor ao Mestre. No evangelho de João é dito que essa mulher era Maria, a irmã de Lázaro. Se esse perfume fosse vendido, valeria praticamente o que um trabalhador ganhava num ano. 

Que desperdício! O perfume poderia ser vendido e distribuído entre os pobres! Essa foi a reação dos observadores. Porém, ninguém conhecia o que se passava no coração daquela mulher, a não ser Jesus, que disse: “Deixem esta mulher em paz! Por que é que vocês a estão aborrecendo? Ela fez para mim uma coisa muito boa” (Mc 14.6). 

Como avaliar as manifestações de culto de um cristão? Quem conhece Jesus e confia nele como seu Salvador, vai continuamente expressar isso também em gestos que a razão e a lógica humana nem sempre vão compreender. 

Oremos: Gracioso Deus e Pai, desperta em mim verdadeiro amor a ti e ao meu próximo. Aceita o meu culto e minhas imperfeitas obras de amor. Amém.