Para: Segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Texto: Salmo 99.1-5
“O Senhor Deus é santo.” (Sl 99.3)
Ao fazermos uma análise sincera da nossa conduta ética, podemos concluir com bastante facilidade e clareza que não somos santos em absoluto. Pelo contrário, “rapidinho” percebemos o quanto somos falhos e inclinados à prática do mal. Frequentemente nos envolvemos em situações nas quais torcemos para que nossas atitudes fiquem em segredo, pois não demora a termos consciência de que nossa atitude foi errada, buscando justificá-la com uma série de desculpas.
Por outro lado, da mesma forma é fácil perceber que as demais pessoas também não são santas, o que, aliás, conseguimos detectar com uma facilidade bem maior, pois é próprio do ser humano reparar nas faltas do próximo. Então, como não sucumbir diante da santidade de Deus? Afinal, “o Senhor Deus é santo” (Sl 99.3). Como não ser arrasado por sua perfeita justiça? Existe alternativa para nós?
Pois bem, indo direto ao ponto, existe. A alternativa está no próprio Deus, santo, justo e todo-poderoso. Ela existe porque este Deus também é, e acima de tudo é, Deus de amor. Ele conhece todas as fragilidades humanas. Conhece nossos descaminhos, nossas desventuras. Conhece os sofrimentos com os quais nos envolvemos, ocasionados pelas inúmeras escolhas erradas que fazemos na vida.
Porém, além de conhecer, como Deus de amor, ele tem compaixão. Como Deus de amor, não fica passivo, mas intervém na história humana na pessoa de seu Filho Jesus Cristo, o Deus encarnado. Jesus veio para tornar justo aquele que de forma alguma alcançaria justiça de outra maneira. Isso vale para todos, para você e para mim! Portanto, somos santos, sim, senhor! Mas por causa de Jesus Cristo, em quem cremos como nosso Salvador.
Oremos: Senhor, obrigado por tua compaixão. Sê paciente comigo e me conduze pelos caminhos da bem-aventurança. Amém.