Para: quinta-feira, 29 de outubro de 2020
Texto: Hebreus 9.15-22
“E, não havendo derramamento de sangue, não há perdão.” (Hb 9.22)
Nos dias do Antigo Testamento, cada israelita deveria comparecer perante o sacerdote para confessar os pecados e receber o perdão de Deus. O escritor da Carta aos Hebreus ensina que “não havendo derramamento de sangue, não há perdão de pecados” (Hb 9.22). Daí o sacrifício diário de milhares de animais no altar de Deus.
A consequência do pecado é a morte. Para livrar um pecador arrependido desse castigo, Deus se dispôs a aceitar que um animal morresse em lugar dele. Assim, em lugar de cada pecador, Deus aceitava a morte de um cordeiro ou de outro animal cujo sangue era derramado em favor de quem o trazia. Essa maneira de absolver a culpa foi proposta pelo próprio Deus e ficou conhecida como a antiga aliança, que era selada com o derramamento do sangue de animais.
Esses sacrifícios de animais perderam o sentido quando o sangue de Jesus, “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29), foi derramado na cruz. Jesus foi morto no lugar de cada pecador e este sacrifício foi aceito por Deus como a oferta perfeita e definitiva por toda a humanidade. Quem reconhece a sua culpa e, arrependido, apega-se a Cristo como o seu Salvador, recebe o perdão, pois “Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo” (Jo 3.16-17).
Vivamos alegres e confiantes nessa nova aliança que Deus nos propõe. Alguma culpa nos pesa? Recorramos a Jesus, o Cordeiro de Deus, que nos dá perdão e vida. Ele derramou o sangue dele em lugar do nosso.
Oremos: Querido Jesus, obrigado por derramares o teu sangue por mim. Perdoa-me os pecados e fortalece a minha confiança em ti. Em teu nome. Amém.