Para: sexta-feira, 31 de julho de 2020
Texto: Êxodo 16.2-15
“Teria sido melhor que o Senhor tivesse nos matado no Egito! Lá, nós podíamos pelo menos nos sentar e comer carne e outras comidas à vontade.” (Êx 16.3)
Há um ditado que diz que o ser humano possui memória curta, especialmente para as coisas boas. Esse ditado é muito verdadeiro, quando analisamos a história do povo de Israel no Antigo Testamento.
Não deve ser fácil estar no meio do deserto e perceber que o estômago está “roncando” por falta de comida. Mas estamos falando de um povo que presenciou de maneira incomparável o poder e o cuidado de Deus. Estamos falando do povo que foi libertado da escravidão do Egito, vendo o mar se abrir para que eles pudessem escapar do exército egípcio.
Esses acontecimentos milagrosos poderiam ter feito a confiança deles no Deus Eterno se fortalecer. Mas isso não aconteceu. Na primeira dificuldade, reclamaram de forma contundente e afirmaram que era melhor ter permanecido no Egito: “Teria sido melhor que o Senhor tivesse nos matado no Egito! Lá, nós podíamos pelo menos nos sentar e comer carne e outras comidas à vontade” (Êx 16.3). Essas declarações eram sem fundamento porque escravos certamente não comiam carne com frequência. Porém, o Deus Eterno amava o seu povo. Ele tinha planos de levá-los a uma terra fértil, para que pudessem viver uma vida digna e livre da escravidão. Deus agiu logo, enviando o maná e as codornas, sustentando, durante quarenta anos no deserto, aquele povo ingrato e de memória curta.
Que a nossa memória não seja curta para as bênçãos que Deus derrama sobre nós. Especialmente que não esqueçamos a maior delas: Jesus, o pão vivo que desceu dos céus para nos libertar da escravidão do pecado e saciar a nossa fome espiritual.
Oremos: Ó Deus, perdoa-me pela minha memória curta com respeito às tuas bênçãos que se renovam diariamente em minha vida. Livra-me de ser uma pessoa que está sempre reclamando. E que eu não me esqueça de agradecer por tudo o que recebo de ti. Em nome de Jesus. Amém.