Para: terça-feira, 8 de dezembro de 2020
Texto: Filipenses 2.5-11
“Ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte — morte de cruz.” (Fp 2.8)
Filhos devem obedecer a seus pais. É o que se espera. Por isso, alguém pode achar muito natural que Jesus tenha sido obediente, ainda mais sendo o Filho de Deus: “Ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte — morte de cruz” (Fp 2.8). É impensável imaginar desobediência da parte dele, até porque ele não tem pecado.
No entanto, quando falamos sobre a obediência de Jesus, há coisa mais importante a lembrar. A sua obediência tem resultados para a vida de cada pessoa, tanto aqui, quanto depois, por toda a eternidade. Cristo foi obediente ao Pai não somente porque é filho obediente, mas porque a salvação das pessoas depende de sua obediência. Ele cumpriu perfeitamente tudo aquilo que Deus Pai exige de qualquer pessoa e não encontrará em ninguém, porque não existe ninguém justo que faça o bem e que não peque. A perfeita justiça diante do nosso Criador não está ao alcance de ninguém por causa da presença do pecado em todos.
Pois é aqui que entra o valor da obediência de Jesus. Ele cumpriu perfeitamente toda a lei de Deus e fez mais ainda. A sua obediência chegou até a morte de cruz. Jesus submeteu-se a tudo isso porque Deus Pai o enviou ao mundo para, em nosso lugar, como nosso substituto, cumprir tudo que é necessário para a salvação. São duas coisas: em nosso lugar obedeceu perfeitamente à lei de Deus e foi morto para sofrer sobre si a condenação merecida por todos nós. Isso aconteceu porque Jesus foi obediente ao desejo de seu Pai de salvar a humanidade pecadora.
Por isso, quando pensamos na obediência de Jesus, chegamos à seguinte conclusão: sim, Jesus precisava ser obediente para atender ao amor de seu Pai por nós, pecadores. De nossa parte, só nos resta dizer: “Grato sou, por tanto amor, meu bendito Redentor!”
Oremos: Senhor Jesus, aceita a nossa gratidão por tua obediência e nos concede confiar sempre nos resultados dela. Amém.