Para: terça-feira, 29 de setembro de 2020
Texto: Hebreus 2.5-13
“Ó Deus, eu falarei a respeito de ti aos meus irmãos e te louvarei na reunião do povo.” (Hb 2.12)
Não é de hoje que as famílias estão ficando menores. Há casais que decidem não ter filhos ou, quando muito, têm apenas um. As justificativas são várias: preocupação financeira e com a segurança, sentimento de incapacidade em criar filhos, entre outras. Com isso, a figura do irmão tem ficado cada vez mais rara nas famílias.
No passado, em diversas famílias, o número de filhos era alto. Havia muitos irmãos numa mesma casa. A tarefa era árdua para os pais. Ao mesmo tempo, a diversidade de personalidades dava às crianças um senso de comunidade, de partilha e companheirismo. Os irmãos eram melhores amigos, confidentes, parceiros de brincadeiras e, por vezes, inimigos temporários. Com a presença do irmão se tem o primeiro laboratório para praticar o perdão e a reconciliação.
Em Jesus também podemos encontrar a figura do irmão. Ele disse: “Ó Deus, eu falarei a respeito de ti aos meus irmãos e te louvarei na reunião do povo” (Hb 2.12). Jesus falou do Pai e para ele apontou. Jesus é aquele irmão disposto a caminhar ao nosso lado. Ele é o irmão pronto a nos reconciliar, não só consigo mesmo, mas, especialmente, com o Pai, a quem tanto contrariamos fazendo o que não é a sua vontade. Ele nos acompanha quando louvamos o Pai e está presente quando oramos. Ao dizermos a oração do Pai Nosso, pela fé em Jesus, o Pai celeste se torna nosso Pai também.
A figura do irmão pode estar diminuindo em nosso tempo. Mas mesmo que você não tenha um irmão nesta vida, saiba que antes de você nascer Deus já havia pensado em nos dar o melhor irmão que poderíamos desejar. Deus enviou Jesus para ser o nosso irmão e Salvador.
Oremos: Jesus, tu me chamas de irmão. Perdoa-me por, muitas vezes, ignorar a tua companhia. Continua ao meu lado. Fala ao meu coração. Guia-me ao Pai celestial. Amém.