Para: Quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Leia em sua Bíblia: João 8.31-36 – Reforma
“Se vocês permanecerem na minha palavra, são verdadeiramente meus discípulos, conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” (Jo 8.31-32)
Dentre os acontecimentos da vida de Martinho Lutero, nada se compara ao fato de que ele foi convencido da identidade de Deus. Um Deus amoroso e que pode ser chamado de Pai. Esse retrato de Deus ele viu em Jesus Cristo, seu Filho, que lhe foi revelado na Bíblia.
Lutero tinha um pai terreno. Ele cuidava dele e queria o seu melhor. Mas nem por isso ele vivia em paz. A igreja lhe ensinava que Deus era um pai amoroso, mas só para quem era obediente à sua lei. Isso criava medo nele, pois, por mais que se esforçasse, ele não conseguia contentar a Deus.
Certa vez Lutero se feriu com uma espada. O ferimento infeccionou e ele pensou que iria morrer. Lutero ficou aterrorizado, pois via Deus como juiz irado e vingador. Ao ter medo de Deus, ele se perdeu num labirinto e não sabia mais o caminho de volta para o Pai.
Isso também aconteceu com algumas pessoas que ouviam a Jesus. Elas o escutavam, mas não criam que ele é o caminho de volta ao Pai. Elas colocavam sua confiança em sua capacidade de se libertarem, assim como havia sido ensinado a Martinho Lutero. Elas não se davam conta de que eram pecadoras e que nunca agradariam a Deus, apelando para sua religião e dignidade para voltar ao Pai. Com essa atitude, elas se perdiam cada vez mais.
Para ser verdadeiramente livre e morar na casa do Pai, Lutero foi convencido de que bastava crer em Jesus, o caminho, a verdade e a vida que liberta e devolve a paz. Foi isso o que Jesus falou aos que creram nele: “Vocês conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (Jo 8.32).
Oremos: Senhor Jesus, graças te damos porque nos libertaste do pecado, dando-nos perdão, e do poder da morte, concedendo-nos a vida eterna. Aumenta a nossa fé em ti e faz com que vivamos toda a nossa vida na confiança de que tu és o nosso Pai. Amém.