Para: quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
Texto: Salmo 15
“Ó Senhor Deus, quem tem o direito de morar no teu Templo? Quem pode viver no teu monte santo?” (Sl 15.1)
O sonho de ter um bom lugar para morar desperta a nossa imaginação. Cada pessoa pode ter as suas preferências: praia ou montanha, casa ou apartamento, cidade grande ou um lugar pequeno. Talvez haja muitas pessoas que nem sonhem mais em morar num bom lugar, pois acostumaram-se com a rua, as barracas, os viadutos, as pontes e os albergues.
O salmista Davi fala de um lugar muito especial para se morar. Ele escreveu sobre o melhor deles! Talvez poucos pensariam nesse local se fossem perguntados sobre as suas preferências. Davi escreveu sobre o Templo e perguntou para Deus: “Quem tem o direito de morar no teu Templo?” (Sl 15.1).
A lista que Davi apresentou no salmo sobre o “direito à moradia” nos faz refletir. Ele foi muito enfático: “Só tem esse direito aquele que vive uma vida correta, que faz o que é certo e que é sincero e verdadeiro no que diz” (Sl 15.2). Essas palavras assustam você? Se formos honestos, reconheceremos que ninguém de nós teria esse direito. Quando o salmista escreveu sobre o Templo, ele falou do lugar que nos aproxima do Senhor e, também, nos faz pensar sobre quem teria o direito de estar para sempre na companhia do Senhor do Templo já nesta vida e, especialmente, na eternidade.
Se o critério for o que nós devemos fazer, nunca estaremos tranquilos e em paz. Nunca teremos certeza se fizemos o suficiente. Por isso, temos muitos motivos para celebrar a bondade do nosso Deus. Ele enviou o seu filho Jesus Cristo que, ao dar a vida em nosso lugar, rompeu o muro que nos separava da presença do Pai celestial e, pela fé, nos deu direito à moradia eterna.
Oremos: Pai celestial, obrigado porque no templo, na igreja, ouvimos a tua Palavra. Ela nos ensina sobre o perdão e a salvação que nos ofereces gratuitamente pela fé no teu filho Jesus. Obrigado porque essa fé nos garante acesso ao céu. Em nome de Jesus, muito obrigado. Amém.