Publicado em: 06 de janeiro de 2021
Voltando para casa 

Para: quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Texto: Mateus 2.1-12 

“E num sonho Deus os avisou que não voltassem para falar com Herodes. Por isso voltaram para a sua terra por outro caminho.” (Mt 2.12) 

Era hora de voltar para casa. Os visitantes haviam entregado a Jesus os presentes que haviam trazido do Oriente. Eles já haviam confessado que aquele menino, que encontraram com Maria, era o Rei de todos os povos. Vindos de outra parte do mundo, “se ajoelharam diante dele e o adoraram” (Mt 2.12). Agora, era hora de iniciar a jornada de volta para casa. 

Mas havia uma guerra acontecendo. O Rei dos reis, mesmo ainda menino, já era uma ameaça. O rei Herodes queria matá-lo. Aliás, odiar esse menino parece ser fácil em qualquer tempo. Sempre há uma guerra acontecendo. Afinal, a simples presença de Jesus é a prova de que os reis humanos não são salvadores, de que não há evolução espiritual ou moral que afaste as sociedades da violência, da corrupção e da morte. O nome “Jesus” ainda traz desconforto ao nos relembrar da nossa soberba em negarmos a existência de Deus e de que a morte é o salário do pecado. A guerra é constante porque o nosso orgulho não descansa. 

Para os visitantes do Oriente, era hora de voltar para casa, mesmo em meio à guerra. “E num sonho Deus os avisou que não voltassem para falar com Herodes. Por isso voltaram para a sua terra por outro caminho” (Mt 2.12). Deus os protegera do encontro com o rei assassino. Jesus ainda seria morto, mais tarde, crucificado. Antes, anunciaria e faria a vontade do Pai. Ele seria morto para vencer a guerra, definitivamente. E, ressurreto, o Filho de Deus nos oferece a vitória, completa. Com o seu perdão, temos finalmente a paz e o retorno garantido para a casa do Pai. 

Os visitantes do Oriente voltaram para casa. Era hora de repartir a boa notícia: há redenção para a humanidade tão dura, amante das guerras e de si mesma. Há um outro caminho, melhor, o único, para que a guerra acabe. O caminho para a casa do Pai: Jesus. 

Oremos: Pai, perdoa-nos por nem sempre reconhecermos a guerra dentro de nós. Mostra-nos sempre o teu Filho, Jesus, para que voltemos a ti. Amém.