Para: Quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
Texto: Lucas 1.39-45
“Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?!” (Lc 1.43)
“Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?!” (Lc 1.43), exclama Isabel, em voz alta, diante de Maria, grávida de Jesus. Guiada pelo próprio Espírito Santo, Isabel é usada por Deus para que Maria, mais uma vez, saiba o quanto ela foi agraciada ao ser escolhida para ser a mãe do Filho de Deus. Isabel se sente pequena demais diante do milagre do Deus que se faz gente.
Maria também se admirara por ter sido escolhida para ser a mãe de Jesus. Com temor e humildade ela havia confessado: “Eu sou uma serva de Deus” (Lc 1.38). Agora, Isabel se pergunta: “Quem sou eu?”, reconhecendo, humilde, a grandeza do momento.
Mas Deus é exatamente o Deus que nos deixa perplexos por se apresentar a nós. Deus não é um ser distante, despreocupado com a nossa vida. Diante do nosso distanciamento da verdade sobre a nossa origem, a criação, a própria vida, ele se preocupa tanto que envia seu Filho para que todos sejam recuperados, salvos. Porque Deus é amor. E nos ama primeiro. E vem ao nosso encontro, humilde, bondoso, para mudar completamente nossa história.
Diante do próprio Deus, o que eu diria? Quem sou eu para estar diante do Criador do Universo, do governador dos povos, do mantenedor do ar, da água, do movimento dos planetas e galáxias? Quem sou eu diante daquele que conhece meus pensamentos mais íntimos, meus segredos mais vergonhosos, minhas fraquezas e falta de amor por quem sofre? Quem sou eu para que o meu Senhor venha me visitar?
E Jesus nos visita, hoje. Com a palavra de Deus, o Espírito Santo nos traz Jesus e seu amor hoje para nos visitar e lembrar que, como Maria, também somos felizes, porque ele nos encontrou e nos trouxe vida. Quem somos nós? Indignos, imperfeitos, pecadores. Mas amados, agraciados e encontrados pelo próprio Deus.
Oremos: Deus, obrigado por nos amar tanto. Amém.