Para: quinta-feira, 16 de julho de 2020
Texto: Efésios 2.11-18
“Pois foi Cristo quem nos trouxe a paz, tornando os judeus e os não judeus um só povo.” (Ef 2.14)
Via de regra, a paz é definida como um estado de calma ou tranquilidade, ou ainda, de ausência de perturbações e agitações. Frequentemente a paz também é associada ao estado de espírito alcançado quando se tem consciência de que, dentro de uma determinada circunstância e tarefa, se procurou fazer o melhor ou o possível.
O apóstolo Paulo falou de paz: “Pois foi Cristo quem nos trouxe a paz, tornando os judeus e os não judeus um só povo” (Ef 2.14). Porém, a paz da qual fala o apóstolo nesse texto, é diferente. Primeiro, é diferente quanto à sua origem. A paz da qual fala o apóstolo tem a sua origem em Jesus Cristo, ou seja, tem a sua origem no próprio Deus e trata-se de uma dádiva divina. Nesse sentido, a paz, que é dádiva de Deus, está diretamente relacionada com a obra redentora de Jesus Cristo, o qual pagou culpas e pecados de forma integral e definitiva. Assim, é definitivamente importante que se creia e compreenda que, por causa de Jesus Cristo, não há mais acusação que pese contra aquele que crê. Tudo foi pago, quitado, definitivamente resolvido.
Há paz para todo aquele que crê, pois pela fé o cristão se apropria dos frutos da obra de Cristo, ou seja, do perdão, da vida e da salvação. Desse perdão o cristão se alimenta diária e constantemente, sendo que esse perdão tem poder para libertá-lo de uma vida de cobranças, julgamentos e perseguições. Na força do perdão de Deus, o cristão também é motivado a amar, compreender e perdoar. Nessa dinâmica, a paz que Deus construiu com o que crê também vai se construindo nas relações interpessoais e o reino da paz de Deus vai se constituindo gradualmente nos ambientes por onde o cristão circula.
Assim, a paz da qual fala o apóstolo Paulo é paz existencial, paz de sentido, paz de que, em Jesus, tudo está bem.
Oremos: Querido Pai, frequentemente vivo agitado e angustiado. Por isso te peço: dá-me a tua paz. Amém.