Publicado em: 17 de setembro de 2021
Palavras de condenação e restauração 

Para: sexta-feira, 17 de setembro de 2021
Texto: Amós 8.4-14  

“Eu, o Senhor, estou falando.” (Am 8.14) 

Exploração dos mais necessitados, ganância, prática de preços abusivos, desonestidade, promoção da pobreza, falta de compaixão pelo semelhante… Um olhar atento consegue identificar todas essas coisas ocorrendo em nosso país, não é verdade? Curioso, no entanto, é que essa lista apresentada foi tirada da denúncia feita por um homem chamado Amós que viveu há mais de dois mil e quinhentos anos. Mas qual é a razão para tanta semelhança entre a sociedade de Amós e a nossa? A resposta é simples: o pecado. 

Amós denunciou o pecado que manchava o povo de Israel. Isso porque, no lugar da generosidade que deveria preencher a vida daqueles que foram ricamente abençoados, foi a avareza que dominou os seus corações, fazendo com que se apegassem de maneira excessiva e descontrolada aos bens materiais. Diante disso, Deus trouxe a sua palavra de condenação por meio do profeta Amós. E fez isso com a sua autoridade: “Eu, o Senhor, estou falando” (Am 8.14). 

O mesmo pecado que estava presente no coração dos contemporâneos de Amós, também está em nosso coração. Ele nos endurece, nos deixa orgulhosos, corrompe o plano de Deus para a nossa vida, nos afasta de Deus e das pessoas. Assim, a mesma palavra divina de condenação vale para nós. No entanto, precisamos lembrar que Deus fala palavras de condenação para abrir caminho para as suas palavras de restauração. Ao apontar para o nosso pecado, Deus expõe a nossa indignidade e nos faz perceber que precisamos dele. O coração arrependido se apega à palavra de Deus que promete o perdão a todo o que confia em Jesus e no que ele conquistou por nós na cruz. Transformados pelo amor de Jesus, vivemos esse mesmo amor com aqueles que ele coloca em nossa vida. 

Oremos: Querido Pai, perdoa o meu pecado. Guia-me com a tua palavra para que eu sempre demonstre aos outros o amor que tens por mim. Amém.