Publicado em: 18 de setembro de 2020
O juiz justo 

Para: sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Texto: Jeremias 11.18-20  

Então eu orei assim: — Ó Senhor Todo-Poderoso, tu és um juiz justo. Tu examinas os nossos pensamentos e os nossos sentimentos. Deixa que eu veja a tua vingança contra eles, pois coloquei a minha causa nas tuas mãos. (Jr 11.20)  

Um julgamento justo e imparcial é direito de todo cidadão que vive sob um regime democrático. Mas sabemos que, na prática, nem sempre as coisas acontecem como deveriam. Desde o Antigo Testamento, há relatos de pessoas que aceitavam “dinheiro para torcer a justiça, deixando livres os culpados e condenando os inocentes (Is 5.23).  

O profeta Jeremias sentia-se ameaçado. Ele confiava em Deus, e esse fato não o poupou de passar por dificuldades e sofrimentos. A sua vida estava em perigo. E, diante dessa situação, Jeremias disse: “Então eu orei assim: — Ó Senhor Todo-Poderoso, tu és um juiz justo. Tu examinas os nossos pensamentos e os nossos sentimentos. Deixa que eu veja a tua vingança contra eles, pois coloquei a minha causa nas tuas mãos” (Jr 11.20) 

A vingança quase sempre brota no coração de quem se sente injustiçado. Porém, o caminho da Bíblia aponta para o descanso no único que é capaz de fazer um julgamento realmente justo, pois conhece o pensamento e o coração de todas as pessoas. 

Deus nos conhece tanto, a ponto de saber que não teríamos comunhão com ele por nossos próprios esforços. E, por amor, enviou Jesus, recebendo ele mesmo a vingança do pecado sobre seus ombros. Por causa de Jesus, nós temos acesso direto ao justo Juiz, podemos conversar com ele em oração e descansar no fato de que a nossa causa está em suas bondosas mãos. 

Oremos: Senhor Jesus, obrigado por me defenderes no tribunal do justo Juiz. Por mim mesmo, eu estaria condenado. Mas pela confiança em ti, estou liberto da culpa e do pecado. Ajuda-me a viver o teu amor, praticando atos de justiça que beneficiem as pessoas que estão próximas a mim. Por amor do teu nome. Amém.