Publicado em: 24 de novembro de 2020
Lembrar o que deve ser lembrado 

Para: terça-feira, 24 de novembro de 2020
Texto: Deuteronômio 8.1-10 

Lembrem como o nosso Deus guiou vocês pelo deserto esses quarenta anos. (Dt 8.2)

Se, por um lado, a gente lembra o que deveria esquecer, por outro, acaba esquecendo o que deveria lembrar. Você conhece uma pessoa e, logo depois, esquece o nome dela. Ou nunca lembra onde largou as chaves de casa, do carro ou a carteira. Ou, então, vai ao supermercado e esquece de comprar alguma coisa. 

O povo de Deus, no Antigo Testamento, também sofria deste mal: esquecia quem era, de onde viera e para quem vivia. Até em horas difíceis, preferiu confiar nos seus próprios recursos, como foi o caso do bezerro de ouro. Durante sua peregrinação de quarenta anos pelo deserto, Deus não deixou faltar nada: água, pão, carne e roupas. 

Depois, prestes a entrar na Terra Prometida, Moisés pediu que os israelitas fossem obedientes às leis de Deus e disse: “Lembrem como o nosso Deus guiou vocês pelo deserto esses quarenta anos” (Dt 8.2). Mesmo assim, a triste constatação de Deus foi: “Esqueceram o seu protetor; desprezaram o seu Pai e Criador (Dt 32.18). 

Jamais devemos esquecer as coisas mais importantes da vida: quem é o Deus verdadeiro, o Deus que nos fez e continua nos sustentando. Jamais devemos esquecer que a nossa salvação foi conquistada por Jesus na cruz, a preço de sangue. Também não devemos esquecer qual é a vontade de Deus para a nossa vida, revelada nos Dez Mandamentos. 

Mas, mesmo assim, em algum momento da vida, nossa memória nos trairá, algumas coisas menos importantes tomarão o lugar das mais importantes e poderemos cair na tentação de sentir que Deus se esqueceu de nós. Então, uma única lembrança será crucial: os nossos nomes estão gravados nas marcas da cruz, nas palmas das mãos de Jesus. 

Oremos: Senhor Deus, fortalece a nossa fé em Jesus para que possamos sempre nos lembrar de ti e contigo viver todos os dias. Em nome de Jesus. Amém.