Publicado em: 04 de fevereiro de 2022
Jejum

Para: sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
Texto: Isaías 58.3-10

“É isso o que vocês chamam de jejum? Acham que um dia de jejum assim me agrada?” (Is 58.5)

No Antigo Testamento da Bíblia, a lei ordenava a prática do jejum para o dia da expiação, o dia do perdão dos pecados. Com a vinda de Jesus, o Messias prometido, esse tipo de jejum ficou para trás. A expiação dos pecados foi feita pelo próprio Jesus Cristo com a sua morte de cruz. Assim, ao crermos em Jesus, recebemos o benefício do perdão dos pecados, independentemente da prática do jejum ou de outros rituais próprios da aliança entre Deus e o seu povo no Antigo Testamento.

Jesus, no entanto, não proibiu o jejum. No Evangelho de Mateus, capítulo 6, vemos que Jesus não condenou o jejum propriamente dito, mas sim o jejuar por ostentação. Por exemplo, quando nos preparamos para participar da Ceia do Senhor Jesus, o jejum é uma boa disciplina externa, mas verdadeiramente digno é o que crê nas palavras de Jesus. Jejuar para aparentar religiosidade elevada ou para cumprir um rito religioso não é agradável a Deus. O próprio Deus declarou no Antigo Testamento: “Será que desejo que passem fome, que se curvem como um bambu, que vistam roupa feita de pano grosseiro e se deitem em cima de cinzas? É isso o que vocês chamam de jejum? Acham que um dia de jejum assim me agrada?” (Is 58.5). No tempo do profeta Isaías, as mesmas pessoas que jejuavam brigavam entre si, exploravam o semelhante, eram injustas e egoístas. Deus condenou o jejum delas. Elas deveriam abrir mão do egoísmo e do orgulho, voltar-se para Deus e pensar no bem das outras pessoas, abstendo-se de vantagens para ajudar o semelhante.

De forma perfeita, Jesus abriu mão de tudo o que era seu e assumiu a forma de servo. Jejuou de sua glória e se entregou para nossa salvação.

Oremos: Obrigado, Jesus, por abrires mão de tua glória para a minha salvação. Ajuda-me a permanecer na fé verdadeira e amar a ti acima de todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo. Amém.