Para: quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Texto: Salmo 93 – Verificar se a rainha ainda está viva ao ler o texto.
“O Senhor Deus é Rei.” (Sl 93.1)
A rainha Elisabeth II, da Inglaterra, parece [ou: parecia] estar no trono desde sempre. Poucos vão lembrar quando ela chegou a ser rainha: foi em 1952. O pobre príncipe Charles espera [ou: esperava] ser rei, mas bem que já poderia ter perdido as esperanças. Só que Elisabeth não irá [ou: iria] reinar para sempre.
Falamos sobre a família real da Inglaterra porque é a imagem de realeza que logo nos vem à mente. E o fato de que o reinado de Elisabeth está sendo [ou: foi] longo nos permite tirar uma ou mais lições. Porque, numa época em que autoridades ficam no cargo por quatro anos, um reinado de uns setenta anos sugere estabilidade.
A Bíblia faz uso da figura do rei quando fala a respeito de Deus. “O Senhor Deus é rei”, diz o Salmo 93.1. E a mesma figura aparece quando alguém fala com Deus. O salmista diz: “Tu és o meu Rei e o meu Deus” (Sl 44.4). Mas o reinado de Deus é diferente, pois Deus é rei desde sempre. “Ó Senhor, o teu trono está firme desde o princípio” (Sl 93.2). E o reinado de Deus, que é eterno, nunca terá fim.
A estabilidade do poder de Deus nos anima quando pensamos naquilo que nos ameaça. O salmista constata que “o mar ergue a sua voz e ruge” (Sl 93.3), mas a força de Deus “é maior do que a fúria do oceano” (Sl 93.4).
Deus é Rei, num trono que está firme. Mas isso ainda não é tudo. O Rei eterno também se comunica e vem a nós. A palavra dele merece confiança e ele tem a sua presença, o seu Templo, entre nós. Ele se mostra na face de Jesus Cristo (2Co 4.6). Ele vem a nós na sua Palavra. Por isso, bom é saber que o trono de Deus é estável. Melhor ainda é saber que o nosso Rei vem a nós, em amor e com perdão.
Oremos: Senhor, tu és o nosso Rei e o nosso Deus. Vem a nós com o teu favor! Em nome de Jesus. Amém.