Publicado em: 17 de fevereiro de 2022
Castigo de amor 

Para: quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
Texto: Salmo 119.65-72  

“Foi bom que eu tivesse sido castigado, pois assim aprendi os teus mandamentos.” (Sl 119.71) 

Márcia tem dez anos e é muito dedicada na escola. Costuma fazer as tarefas com alegria, ama e respeita os colegas, a professora e a avó, que a educa como se fosse sua filha. A mãe de Márcia está presa por tráfico de drogas. A avó, Dona Neusa, tem se esforçado para dar limites e dizer “não” para Márcia quando entende que é necessário. Algumas vezes Dona Neusa se pega pensando no que errou com relação a sua filha que tomou caminhos que não foram planejados.

Pais, mães e qualquer pessoa que esteja assumindo essa função na vida de alguém, seguidamente se veem obrigados a estabelecer limites e impor algum tipo de castigo, na intenção de educar e prevenir males maiores que podem ocorrer. Jamais deve ser um castigo apenas por castigar, mas um castigo que se baseia em amor, visando o melhor para aquele que recebe o castigo.  

O autor bíblico do Salmo 119 reconhece que os limites recebidos tiveram um propósito bom. Foi pelo castigo que ele aprendeu a vontade de Deus para a sua vida: “Foi bom que eu tivesse sido castigado, pois assim aprendi os teus mandamentos” (Sl 119.71). 

Deus estabelece limites para nós, em sua Palavra, com a finalidade de vivermos melhor com ele mesmo e com as pessoas que estão próximas de nós. Mas esses limites também revelam nossa fragilidade em fazer o melhor, nossa incapacidade de escolher o melhor. Graças a Deus, há esperança! Há esperança para Márcia, para sua mãe presa, para sua avó carregada de culpas e também para você. Por causa de Jesus, Deus perdoa os nossos pecados e nos dá uma vida nova, de esperança e paz. Nós somos curados pelo castigo que Jesus sofreu.  

Oremos: Senhor, obrigado pelos castigos que recebi e que me fizeram aprender aquilo que é importante. Ajuda-me a perceber os teus limites como sinais do teu amor e cuidado. Por Jesus. Amém.