Para: sábado, 16 de agosto de 2025
Texto: Efésios 3.14-21
“E peço a Deus que, da riqueza da sua glória, ele, por meio do seu Espírito, dê a vocês poder para que sejam espiritualmente fortes.” (Ef 3.16)
As pessoas baseiam as relações pessoais na troca de favores. Algo cada vez mais característico na atualidade e que chamamos de “toma lá dá cá”. Mas, e quando oramos, será que muitas vezes não agimos assim no nosso relacionamento com Deus? O apóstolo Paulo afirma: “Eu me ajoelho diante do Pai” (Ef 3.14). Paulo era um homem de oração. Ele se reconhecia como mendigo diante de Deus.
Assim como fez o apóstolo Paulo, nós também precisamos reconhecer nossos pecados: somos espiritualmente mortos (Ef 2.1). Quando juntamos as mãos e caímos de joelhos, somente podemos orar por fortalecimento: “Querido Deus, eu nada sou e nada tenho para te oferecer. Por Cristo, ouve a minha oração, acolhe o meu humilde pedido”.
Quando focamos na cruz de Jesus, vemos o quanto somos dependentes da misericórdia do nosso querido Pai que está no céu. A crucificação de Jesus mostra que não somos nós que alcançamos a Deus com os nossos méritos e esforços humanos, mas é Deus que nos alcança por meio de Jesus.
Na cruz de Jesus acontece tudo o que precisa acontecer para que se estabeleça o relacionamento entre Deus e nós. A partir do momento em que somos alcançados por Cristo, nossa oração passa a ser um momento em que aprendemos a descansar em Jesus e esperamos por sua misericórdia.
Nesse sentido, o apóstolo Paulo nos ensina uma confortadora oração de fortalecimento: “E peço a Deus que, da riqueza da sua glória, ele, por meio do seu Espírito, dê poder para que sejam espiritualmente fortes” (Ef 3.16).
Entreguemos nas mãos do Pai todas as nossas angústias. Deus cuidará de todas as situações. Ele não exige uma relação “toma lá dá cá”. Ele é Deus e nos entrega sua graça, poder e dádiva.
Oremos: Amado Deus, muito obrigado por teres vindo até nós com a tua misericórdia. Pedimos-te: esteja conosco. Em Cristo Jesus. Amém.