Para: sexta-feira, 06 de junho de 2025
Texto: Ezequiel 37.1-14
“Porei a minha respiração neles, e os farei viver novamente.” (Ez 37.14)
A invasão e o domínio babilônico da cidade de Jerusalém em 586 a.C. dividem as atividades proféticas de Ezequiel em dois períodos: antes da queda da capital dos judeus, ele se dedicou a chamar o povo ao arrependimento. Depois da queda da cidade e do Reino de Judá, Ezequiel se tornou uma espécie de reformador religioso que fazia seu povo contemplar e aguardar a restauração. O capítulo 37 do livro de Ezequiel aponta para um reavivamento da nação israelita, que parecia estar sem esperança no exílio. O versículo 11 confirma esse estado de espírito: “O povo de Israel é como esses ossos. Dizem que estão secos, sem esperança e sem futuro”.
Muitas situações que enfrentamos na vida apontam para esse estado de espírito em nós. A ausência de esperança suga as nossas energias e passamos a reclamar da situação em que nos encontramos, sem enxergarmos uma luz no fim do túnel. Espiritualmente, nessas horas, a nossa fé também fica abalada.
Deus, em seu amor, porém, não desiste de nós. Ele não desistiu daquele povo que estava desanimado, habitando num país que não era o seu. Através do profeta Ezequiel, Deus queria convencer o seu povo de que o seu desespero se desenvolveu por terem se recusado a crer no Criador que chama à existência as coisas que não existem.
O poder e a graça de Deus, porém, são ilimitados. Ele é capaz de reavivar o que está morto. Deus tem o poder de obrigar a morte a devolver suas vítimas. Ele faz isso com o poder de sua Palavra. Ele disse: “Porei a minha respiração neles, e os farei viver novamente” (Ez 37.14).
Nós, que em outros tempos estivemos mortos em nossos pecados, fomos alcançados pelo poder dessa Palavra. A desesperança, então, deu lugar à certeza de que nada poderá nos afastar do amor de Deus revelado em Cristo Jesus.
Oremos: Obrigado, ó Pai, por jamais desistires de mim. Reaviva Senhor a minha débil fé. Amém.