Para: quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Texto: Lucas 17.11-19
“Eles pararam de longe e gritaram: – Jesus, Mestre, tenha pena de nós.” (Lc 17.12-13)
A Lei de Moisés mandava que todos os leprosos ficassem longe das outras pessoas. O medo de se tornar impuro era real, por isso todos os que não estavam doentes se afastavam deles obrigatoriamente.
Para cumprir a lei, os leprosos se afastavam das cidades e viviam em lugares ermos como as fronteiras dos territórios. Quando alguém saudável se aproximava, os leprosos precisavam indicar seu estado de impureza, gritando: “Cuidado! Sou leproso”. No Evangelho de Lucas, lemos a história de dez leprosos que agiram diferentemente do esperado quando viram Jesus. Ao invés de afastá-lo, eles clamaram: “Jesus, Mestre, tenha pena de nós” (Lc 17.13).
Mesmo sem tocar naqueles leprosos, Jesus os curou de uma terrível doença. A cura da lepra não representava apenas um milagre de saúde, mas restituía ao leproso toda sua vida social e familiar. Sem lepra, todos os dez conseguiram voltar para suas cidades e para suas famílias.
Da mesma forma, nós podemos clamar pela ajuda de Jesus e esperar dele amor e piedade. Especialmente quando o mundo, família e amigos nos abandonam, precisamos invocar a misericórdia do Salvador. A Palavra de Deus diz que Jesus estará conosco até o fim deste mundo. Sua presença é real e efetiva sempre.
Vivemos dois mil anos após a morte e ressurreição de Jesus. Talvez isso nos leve a pensar que os efeitos daquela obra não cheguem até nós. Mas o grande milagre é que, pela fé, somos curados de algo muito pior que a lepra ou qualquer outra doença que possa nos afetar. A Palavra de Deus nos ensina que por meio da fé em Jesus e da sua graça somos salvos, somos curados da morte eterna. Para isso acontecer não existe distância.
Oremos: Querido Senhor, ajoelhamo-nos diante de ti e te louvamos pelo maravilhoso milagre da salvação. Enche nosso coração de alegria e ajuda-nos a sempre voltar e te agradecer. Amém.