Para: segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Texto: Salmo 25.11-22
“Ó Senhor Deus, cumpre a tua promessa e perdoa os meus pecados, porque são muitos.” (Sl 25.11)
É normal as pessoas pecarem. Fora do Éden, não é excepcional o pecado. Pelo contrário, ele está presente nas mais variadas ações humanas: no falar, no pensar, no acomodar-se. Realmente, temos certa tendência a vivermos de forma diferente daquela que Deus quer para nós. Aí está o pecado.
Sendo coisa tão comum o pecado, é curioso que não seja tão comum vermos pessoas reconhecendo o próprio pecado. Muitas pessoas demoram muito a fazer isso. Quando não há outra saída, ainda é comum que a admissão do erro venha acompanhada de algum comentário para tentar diminuir a responsabilidade: “Mas só fiz isso, porque fulano me levou a essa atitude”. Isso também é bem comum.
O salmista, como todos nós, vivia neste mundo cheio de pecado. E ele, como todos nós, também não escapava de ser um pecador. Mas, diferente de boa parte das pessoas, ele admitia isso. Mais ainda: reconhecia que era grande a sua iniquidade. Assumia a responsabilidade. Além disso, não se apresentava a Deus como se tivesse crédito, merecimento para ser perdoado. Ele sabia que Deus teria misericórdia, não por merecimento seu, e sim pelo fato de Deus mesmo ser misericordioso. Por isso, o salmista pede: “Ó Senhor Deus, cumpre a tua promessa e perdoa os meus pecados, porque são muitos!” (Sl 25.1).
É assim conosco hoje. Sabemos da misericórdia de Deus. E não ocultamos nosso pecado ou nos esquivamos da responsabilidade. Mas, também, não cobramos perdão como se o merecêssemos. Sabemos que foi o próprio Deus que nos providenciou o perdão que prometeu. Em Cristo, que viveu vida perfeita e por nós morreu na cruz, ele nos estende o perdão, a reconciliação, vida e salvação. Não por merecimento nosso, mas por seu próprio nome.
Oremos: Senhor, reconheço os meus pecados e me encho de gratidão ao olhar para Cristo, meu Salvador. Por meio dele, perdoa-me. Amém.