Para: sexta-feira, 13 de junho de 2025
Texto: Isaías 6.1-8
“Aqui estou eu. Envia-me a mim!” (Is 6.8)
Isaías foi chamado por Deus para proclamar o julgamento e a restauração do povo de Israel. Em uma visão profética, o profeta viu a majestosa glória de Deus. Ao contemplar essa cena inexplicável, ele se reconheceu pequeno e pecador. À semelhança de Pedro que, diante de Jesus, disse: “Senhor, afaste-se de mim, pois eu sou um pecador!” (Lc 5.8), o profeta ficou espantado diante da imensa glória de Deus.
Quando contemplamos a grandeza de Deus, a sua criação e as suas maravilhas, sentimo-nos muito pequenos. Davi louvou a Deus diante do povo dizendo: “Tu és grande e poderoso, glorioso, esplêndido e majestoso. Tudo o que existe no céu e na terra pertence a ti; tu és o Rei, o supremo governador de tudo” (1Cr 29.11).
Diante desse Deus poderoso, Isaías sentiu-se perdido e impuro, Pedro confessou que era um pecador, o apóstolo Paulo se considerou o pior dos pecadores. Vendo a reação desses homens de fé, nós nos perguntamos: será que somos dignos do amor de Deus?
Na verdade, ninguém consegue ser aceito por Deus por seus próprios méritos. Para resolver esse problema, Deus enviou Jesus ao mundo para sofrer e morrer em nosso lugar e nos tornar dignos da salvação pela fé nele.
A boca do profeta Isaías foi tocada por uma brasa e, nesse ato, os seus pecados foram perdoados (Is 6.7). Em Cristo, as nossas culpas foram tiradas, colocadas sobre ele. Ainda somos pecadores, pois vivemos neste mundo, mas podemos recorrer a ele que está de braços abertos para nos perdoar. Depois dessa contemplação, o profeta se colocou diante de Deus e disse: “Aqui estou eu. Envia-me a mim!” (Is 6.8). Diante dessa maravilhosa notícia, podemos testemunhar também ao nosso próximo e dizer ao Senhor: “Aqui estou eu, quero te servir”.
Oremos: Querido e amado Pai, ajuda-nos a testemunhar do teu amor e da salvação ao nosso próximo. Amém.