Para: segunda-feira, 1 de setembro de 2025
Texto: Mateus 5.1-6
“Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.” (Mt 5.3)
No Sermão do Monte, Jesus afirmou algo que contraria o senso comum atual: “Felizes são as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres” (Mt 5.3). Pobreza, aos olhos do ser humano, não é algo que traz felicidade. Riqueza, sim. Os ricos é que são felizes – esse pensamento com certeza é muito mais comum.
Mas Jesus não está falando de senso comum. Ele está falando do Reino do Céu. Ao tratar sobre isso, Cristo ensina que, no Reino de Deus, algumas coisas são completamente contrárias ao jeito como os seres humanos pensam.
Por isso, reconhecer-se espiritualmente pobre, ou seja, admitir os seus pecados e em arrependimento confessá-los a Deus, pode parecer algo ruim, mas verdadeiramente redimido é aquele que sabe que não tem nada de bom em si para oferecer ao Senhor e que só confia na misericórdia de Deus. Assim sendo, abençoados são os pobres espirituais, pois o Reino do Céu pertence a eles.
Por outro lado, julgar-se espiritualmente rico diante de Deus, achar que em si mesmo existe algo que possa ser feito ou dito que o coloque numa situação favorável em relação ao Criador, é ser infeliz aos olhos de Jesus. Infelizes são as pessoas que se consideram ricas espiritualmente. Aqueles que confiam em si mesmos não conseguem o Reino do Céu, pois preferem se agarrar à capacidade própria e não confiam na misericórdia de Deus.
É precisamente para os que se reconhecem espiritualmente pobres que Jesus veio e ofereceu o que de mais valioso existe: a salvação dos pecados, que Jesus oferece para todos os seres humanos. Por meio de sua vida, seu sacrifício e morte na cruz, ele nos dá o perdão e a salvação. Sua vitória sobre a morte, atestada na ressurreição, revela que a felicidade está diante da cruz.
Oremos: Bondoso Deus, obrigado por me fazeres reconhecer que sou espiritualmente pobre e que necessito de Jesus, o meu Salvador. Amém.