Para: sábado, 02 de novembro de 2024
Texto: Hebreus 9.15-22 (Finados)
“Houve uma morte que livrou as pessoas.” (Hb 9.15)
No começo de novembro, período de Finados, lembramos os falecidos. Lembramos aquele professor que morreu “cedo demais”, porque tinha apenas 50 anos. Lembramos o avô que morreu depois de 15 anos acamado, trazendo, como se diz, alívio para a família. Lembramos a criança que morreu antes de nascer, causando uma tristeza que os pais esperançosos ainda não conseguiram superar. Lembramos a morte inesperada de um sobrinho, a morte “estúpida” de um primo, a morte ainda não explicada de um taxista da cidade, e assim por diante. Mas parece que, no fim das contas, não existe diferença entre todos esses que já faleceram. Todos são finados por igual, porque não estão mais entre nós.
Nesse período de Finados lembramos os falecidos, mas nem sempre falamos da morte. Nem sempre lembramos como essa ou aquela pessoa morreu, porque isso não tem maior significado ou não faz diferença. Parece que todas as mortes são iguais.
Mas existe uma morte que é diferente. Falamos muito, muitas vezes, dessa morte. Quem vai à igreja ouve falar dela praticamente todas as semanas. Está escrito na Bíblia que, quando nós, os seres humanos, não tínhamos força nem mesmo para olhar na direção do céu, alguém veio e morreu em lugar dos maus, que somos nós (Rm 5.6). Esse alguém é Jesus Cristo. O escritor da Carta aos Hebreus, no Novo Testamento, mesmo sem falar diretamente da morte de Jesus, diz uma grande verdade: “Houve uma morte que livrou as pessoas” (Hb 9.15).
Parece que, no final das contas, todas as mortes são iguais. Mas não é verdade. Houve uma morte que foi diferente. Trouxe perdão de pecados e vida, na ressurreição. É a morte de Jesus.
Oremos: Senhor Deus, neste tempo em que refletimos sobre a morte e lembramos de entes queridos que já faleceram, louvamos-te de modo especial pela morte de Jesus em nosso lugar. Em nome dele oramos. Amém.